sexta-feira, 8 de abril de 2011

Massacre no Realengo, RJ.



Não devemos julgar um irmão, independente do erro que tenha se cometido. Muitos dirão “eu não sou irmão de um monstro desses”. Eu te digo, é sim. Somos todos irmãos perante Deus, somos irmãos daqueles que matam, daqueles que roubam, dos pequenos abandonados que procuram na droga um momento de paz, dos necessitados que nos batem a porta a procura de pão e dinheiro. De quem é a culpa desse massacre que aterrorizou todo o mundo? É nossa mesmo! Eu pergunto quantas vezes esse jovem que no dia de hoje todos amaldiçoam, procurou uma palavra ou um gesto de amizade e carinho e nada recebeu em troca? Quantas pessoas durante seus dias de correria pelo trabalho ou estudo, preocupados com dividas para pagar ou qualquer outra coisa, parou para perguntar a ele se estava tudo bem, se ele precisava de ajuda, se precisava de um amigo para ouvi-lo ou de um ombro amigo para chorar? Não o estou defendendo, de maneira nenhuma, apenas estou querendo alertar que por trás daquela criança carente e sozinha que não temos tempo para perguntar como foi seu dia na escola, pode se esconder um futuro adulto problemático com tendências homicidas. Cabe a nós, cristãos , velar pelos espíritos que precisam de ajuda para continuar seu caminho no bem. Que os bons espíritos auxiliem essas famílias e as façam perceber que a vontade de Deus é sábia e nada tem de injusta. Que achem em seus corações a força e a fé necessária para seguir em frente É fácil para eu pensar desse jeito, pois não perdi nenhum familiar nessa tragédia, mas rezo pelas famílias que agora encontram o leito de seus filhos vazios. Tenham fé meus irmãos, nada substituirá a perda que tiveram no dia de hoje, mas não percam a fé em Deus e na justiça divina. Orem pelos pequenos que desencarnaram e em especial pelo autor do crime, pois sem dúvida é o que mais precisa de ajuda agora.